"Onde funcionam as coisas é onde a sociedade se apropria dos seus processos." Ladislau Dowbor

terça-feira, 30 de novembro de 2010

COP16 COMEÇA EM CANCÚN PARA DISCUTIR SOLUÇÕES CONTRA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Cúpula climática reúne representantes de 193 países em Cancún /Imagem: Divulgação

O cenário é a paradisíaca Cancún, os personagens representam 193 países, mas o final do filme intitulado 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP16) é incerto. A cúpula climática que começou nesta segunda-feira, 29 de novembro, não carrega o peso que ajudou a tornar a antecessora um dos maiores fracassos da história da diplomacia mundial, no que se refere a possibilidade de se obter um novo acordo com peso de lei capaz de substituir o Protocolo de Kyoto (que expira em 2012), mas pode ser fundamental para que este provável futuro tratado seja estabelecido.

Uma das principais expectativas para o evento é que os compromissos de financiamento para ações de combate e adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento possam ser institucionalizados. Em 2009, os países ricos se comprometeram a repassar US$ 30 bilhões até 2012 e criar um financiamento em longo prazo para chegar a investimentos de US$ 100 bilhões anuais em 2020, mas até agora a promessa não saiu do papel.

A regulamentação do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd, na sigla em inglês) deve avançar e pode ser o único ponto da negociação climática que será fechado em Cancún. Embora as metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa estejam em pauta na reunião, a tendência é de que uma definição sobre o tema só ganhe corpo na COP17, que será realizada em 2011, na África do Sul.

Uma das principais razões para o adiamento tem nome: Estados Unidos da América - um dos maiores poluidores do mundo. O país ainda não conseguiu aprovar um pacote com medidas sobre o clima, fator que ajuda a emperrar as negociações.

Outro tema que estará na mesa de negociações diz respeito ao Protocolo de Kyoto. Há quem defenda que o acordo firmado em 1997, no Japão, deve ser prolongado, mas com novas metas que os países devem estabelecer na COP16. No entanto, outra corrente quer que um novo documento com peso de lei internacional seja criado.

“Os países são realistas sobre o entendimento em relação as metas de redução de emissões. Então, não esperamos um acordo para o futuro em Cancún”, afirmou a especialista-chefe em mudanças climáticas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maria Netto.

Por outro lado, a baixa expectativa pode ter um viés positivo, segundo a diretora de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), Sonia Favaretto: “A expectativa um pouco mais baixa é bom. Em Copenhague [COP15], as expectativas eram fora da realidade. Cancún chega de uma forma mais racional e ponderada, e isso pode ser bom."

Também otimista, a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que os resultados da 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP10), realizada em outubro deste ano, foram “muito positivos” e podem influenciar o sucesso das negociações da COP16.

Em Nagoya, no Japão, onde a COP10 foi realizada, os 193 países signatários da convenção aprovaram um novo plano de metas para conservação de ecossistemas até 2020, além do protocolo para regulamentar o acesso e repartição de benefícios do uso de recursos da biodiversidade (ABS, na sigla em inglês), e da mobilização de recursos financeiros.

Confrontos costumam marcar as COPs do Clima

A exemplo de 2009, os confrontos entre os negociadores dos países deverão ser recorrentes em Cancún, principalmente em relação as diferenças entre as nações ricas e as emergentes. Os governos em desenvolvimento costumam cobrar metas mais ambiciosas de redução das emissões de gases-estufa de parte dos desenvolvidos que, por sua vez, argumentam que o comprometimento precisa ser feito por todos.

Na COP15, o pequeno país-ilha Tuvalu, que corre o risco de desaparecer em razão das mudanças climáticas, chegou a provocar a interrupção das negociações por algumas horas, por conta do descontentamento com o rumo das discussões. Situação semelhante vive atualmente o Kiribati, no Pacífico Sul, que também pode sumir do mapa.

Estratégia do Brasil na COP16

Durante a COP16, a delegação brasileira reafirmará o compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões de gases-estufa até 2020, levando-se em conta os níveis de 2005. O governo brasileiro também pretende apresentar a Política Nacional de Mudanças do Clima (regulamentada neste ano), que institui o Fundo Clima, e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, mas que ainda precisa de regulamentação.

Para o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador chefe da delegação brasileira em Cancún, a aprovação do Plano e da Política Nacional de Mudanças do Clima dá ao Brasil autoridade para exigir que outros países tomem medidas “sólidas e eficazes” para enfrentar as mudanças climáticas. “Vamos a Cancún com o mesmo espírito que fomos a Copenhague, de que somos partes da solução e não do problema. Vamos respaldados por ações que já começamos a implementar”.

A COP16 segue até o dia 10 de dezembro.


Redação EcoD

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CONSELHOS GESTORES DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EMPOSSADOS

Aconteceu nesta segunda-feira, 29 de novembro, em Salvador, no Auditório Principal da Fundação Luís Eduardo Magalhães, a posse de Conselhos Gestores de Unidades de Conservação.


O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), cumpriu mais uma etapa nesta segunda-feira (29), para o fortalecimento da política ambiental com a assinatura do decreto de criação do Parque Estadual da Serra dos Montes Altos e o Refúgio de Vida Silvestre da Serra dos Montes Altos, localizadas no sudoeste baiano, no Território de Identidade Sertão Produtivo. Com a assinatura, a Bahia torna-se o estado que mais criou unidades de conservação no país, depois da Amazônia. Durante a solenidade, cerca de 350 membros de 13 conselhos gestores de unidades de conservação foram empossados. 

A secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, que representou o governador Jaques Wagner na solenidade, destacou que no projeto de desenvolvimento da Bahia, a questão ambiental é uma prioridade. Para ela, a Sema demonstra que está vivendo um momento de maturidade com a construção de políticas ambientais. “Cuidar da gestão ambiental é um ato de inteligência política, que se traduz em responsabilidade e políticas efetivas”, disse. 

Além da conservação da biodiversidade, a secretária falou sobre a necessidade de reunir esforços para que as comunidades possam desenvolver suas atividades de forma sustentável. “A posse dos conselheiros é um ato de co-responsabilidade e quem participa também se responsabiliza. Parafraseando o presidente Lula, governa melhor quem não governa sozinho. Vocês (conselheiros) vão nos ajudar nesse processo. Precisamos que os Conselhos funcionem, bem como as atividades produtivas que lá estão inseridas, dando melhores condições às populações locais”, enfatizou. 

Gestão participativa – O secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, disse que a assinatura do decreto é um marco que visa fortalecer a política de gestão ambiental. Para Spengler, a conservação da biodiversidade só tem sentido se todos trabalharem juntos, integrando ações e políticas de gestão ambiental de forma equilibrada. “Precisamos olhar para a área ambiental de forma adequada, equacionando as condicionantes econômica e social, tendo a questão ambiental como estruturante”, pontuou.

Durante a solenidade Spengler agradeceu a participação das entidades presentes, a exemplo dos órgãos públicos, setor econômico, de energia e mineração, sociedade civil, universidades e prefeituras. “Uma das premissas deste Governo é ouvir a opinião de todos os setores, estabelecendo um diálogo com representantes dos diversos setores e ouvindo também as suas opiniões contraditórias. A partir daí, podemos encontrar um ponto de equilíbrio na questão da sustentabilidade”, defendeu. 

Outras ações da Sema foram enumeradas pelo secretário, a exemplo da Câmara de Compensação Ambiental, com recursos previstos para permitir a contratação de planos de manejo. O secretário também falou sobre políticas que garantam o pagamento por serviços ambientais e citou a Lei do ICMS ecológico, que está sendo elaborada na Bahia e deverá fortalecer a política ambiental associada à conservação. 

Para Fernando Galvão Almeida, que representou o setor econômico por meio da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), a responsabilidade social, assim como a conservação do meio ambiente, já faz parte da cultura do empresariado baiano. “As discussões sobre o entendimento ecológico e ambiental já estão dentro das empresas, o que reforça os princípios de conservação e preservação do meio ambiente e dos ativos ambienteis”, pontuou Almeida, dizendo-se honrado em integrar o conselho da APA Joanes-Ipitanga. 

Conselhos – Os conselhos gestores são fóruns compostos pelos principais atores sociais envolvidos com as UCs (agentes públicos, sociedade civil e empreendedores locais), formados por representantes dos três segmentos, que se reúnem para discutir e buscar alternativas para as questões ligadas à conservação, ao ordenamento do solo e à gestão ambiental nas unidades. 

O conselheiro do Parque Metropolitano de Pituaçu e representante da ONG Gambá, Renato Cunha, destacou que os colegiados possuem a função primordial de preservar o meio ambiente. “O colegiado deve funcionar da melhor forma, fazendo uso da gestão participativa, no entanto, precisamos ter condições efetivas para exercer este mandato, com foco nas informações e na capacitação dos atores envolvidos”, destacou. 

Unidades de Conservação – A área escolhida para abrigar as UCs atualmente sofre com atividades degradantes, como a produção de carvão, queimadas e a retirada de madeira ilegal. É uma região extremamente rica em recursos hídricos, com três cachoeiras expressivas e 148 nascentes, onde se encontra a presença de felinos e outros mamíferos de grande porte, além de apresentar espécies da flora e da fauna em extinção. A região é rica também em patrimônio cultural, com sítios arqueoastronômicos e arqueológicos, além de artes rupestres, localizadas em grutas e abrigos. 

A secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, lembrou ainda que, em junho deste ano, o presidente Lula esteve em Salvador, quando anunciou a criação de quatro UCs: o Parque Nacional do Alto Cariri, no município de Guaratinga; o Parque Nacional da Serra das Lontras, em Arataca e Una; o Parque Nacional de Boa Nova e o Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova, localizados nos municípios de Boa Nova, Manoel Vitorino e Dário Meira. 

O encontro reuniu também representantes de ONGs, conselheiros, poder público e setor econômico. Participaram da solenidade a conselheira da APA das Lagoas e Dunas do Abaeté, Tânia Cristina Chaves faria, representando a Infraero; o secretário do Planejamento, Antônio Valença; e Célio Costa Pinto, superintendente do Ibama na Bahia.

Texto de Ascom/Sema

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O 3º ENCONTRO NACIONAL DE CONSELHOS

Contagem regressiva para o 3º Encontro Nacional de Conselhos de Juventude que vai acontecer entre os dias 28 e 30 de novembro, em Brasília (DF).




Por Alveni

COMISSÃO ESPECIAL APROVA ESTATUTO DA JUVENTUDE

Mesa diretora da sessão de aprovação do Estatuto da Juventude

A Comissão Especial de Juventude aprovou na tarde desta terça-feira (23), o Estatuto da Juventude. O Projeto de Lei 4529/04 além de criar o Estatuto da Juventude, regulando os direitos específicos dos jovens e estabelecendo diretrizes para elaboração de políticas de juventude, cria também a Rede e o Sistema Nacionais de Juventude.

Na Câmara, a deputada Manuela D’ávila (PCdoB/RS), relatora do PL, comemorou a aprovação e ressaltou que a aprovação do texto é resultado de um “grande esforço para incluir todas as sugestões dos parlamentares e das entidades representativas dos jovens”, com o objetivo de criar um marco legal na área.

Em seu relatório Manuela destaca que o PL tem origem no debate com jovens, gestores públicos e especialistas nas questões de juventude em todo o país. “Este Projeto é fruto do conhecimento produzido pelos coletivos de jovens ao longo dos últimos 20 anos, incluindo as últimas conferências de juventude, a participação da sociedade pelo Portal e-Democracia da Câmara dos Deputados e os recentes trabalhos de audiências públicas desta Comissão nesta Casa e nos Estados”, escreve a parlamentar.

Agora o Projeto de Lei segue para votação em plenário. Danilo Moreira, presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), comemorou a aprovação. “É mais um passo na constituição dos marcos legais para a juventude. Será importante também porque teremos um texto base para ser discutido e aprovado na 2ª Conferência Nacional de Juventude, que acontecerá no primeiro semestre do ano que vem”, argumenta.

Para Marcela Rodrigues, coordenadora da Comissão de Parlamento do Conjuve, este foi um ano de vitórias. “Aprovamos a PEC da Juventude e agora conseguimos a primeira aprovação do Estatuto da Juventude”, explica Marcela, “agora precisamos da mobilização da juventude brasileira para seguir cobrando dos parlamentares a aprovação da matéria em plenário”, conclui.

Os conselheiros ainda destacaram a atuação da relatora Manuela D’ávila e o apoio do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), na aprovação do PL.

Ana Cristina Santos
Ascom/Conjuve

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FERROVIA ESPERA LICENÇA DO IBAMA, E CONSTRUÇÃO DEVE FICAR PARA 2011

Foto: José Nazal publicada na Revista Isto É

O início da construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), um dos principais projetos listados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deverá ficar para 2011. O governo tinha a meta de começar as obras em 14 de outubro, mas teve seus planos adiados por correções que tiveram de ser feitas em seus editais e, principalmente, por obstáculos ambientais. A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, estatal responsável pela obra, já solicitou a licença de instalação da Fiol ao Ibama, mas a liberação do documento só deve ocorrer depois que forem resolvidas as questões sobre o traçado da ferrovia, que passa por cima de várias cavernas, patrimônio espeleológico localizado no oeste baiano.

Ao que tudo indica, a malha de 1.490 km deverá sofrer alterações em seu traçado original para atender as exigências do Ibama. A instituição foi procurada pela reportagem, mas não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição. José Francisco das Neves, presidente da Valec, afirma que "as dificuldades fazem parte do dia a dia da obra" e que tudo tem sido feito para que a construção comece ainda este ano. "A Fiol já tem seus consórcios contratados e a licença de instalação deve sair nos próximos dias", diz. 

Sem ter fixado sequer um dormente no chão, a Fiol já coleciona conflitos com a população que vive na região que será cortada pela ferrovia. Hundira Cunha, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) na Bahia, afirma que o levantamento topográfico da região - trabalho que está nas mãos da empresa Ecoplan Engenharia - tem sido feito com a entrada em áreas privadas, derrubada de plantios e coerção da população que terá suas terras desapropriadas. "Os agentes derrubam cercas e entram nas propriedades sem permissão", diz Hundira. "Ninguém foi informado sobre como se darão as indenizações." Procurada pelo Valor, a Ecoplan não retornou ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição. 

A organização não governamental Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) também critica os estudos da obra, que considera insuficientes. "Além da ferrovia, que irá passar por uma área de cerca de 20 cavernas, existe o problema do Porto Sul, que será construído para escoar o minério produzido pela Bamin [Bahia Mineração]", diz Renato Cunha, coordenador-executivo da organização. "A área escolhida é de grande biodiversidade e com certeza será impactada com o porto. Nem mesmo o Ibama tem uma opinião definitiva sobre o assunto", comenta. 

Em outubro, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) da Bahia emitiu a licença de implantação da mina da Bahia Mineração em Caetité, no sudoeste do Estado. A aprovação libera a implantação do "Projeto Pedra de Ferro", que vai extrair minério de ferro naquela região e escoar o produto pela Fiol, até chegar a Ilhéus, de onde será embarcado para o exterior. A expectativa da empresa é iniciar a produção em 2013, com previsão de exportar 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Agora, a Bamin espera que o Ibama emita a licença prévia de seu terminal portuário privativo, que será construído em Ilhéus. Procurada, a empresa não comentou o assunto. 

A Fiol é vista como peça-chave no campo logístico do país para ligar o litoral baiano até a região central, com conexão à ferrovia Norte-Sul, no Tocantins. A liberação para o início das obras é aguardada pelos consórcios que venceram a licitação para construir o primeiro trecho de 1.022 km de ferrovia, que avançará do litoral até a cidade de Barreiras. As obras, divididas em sete lotes, somam investimentos de R$ 4,198 bilhões. 

Não é a primeira vez que a Fiol tem suas obras adiadas. O prazo original era iniciar a construção em julho. Pelas metas de 2008 do PAC, a ferrovia estaria pronta até 2012. Neste mês, o projeto figurou entre as 18 obras do PAC com recomendação de paralisação pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As auditorias do TCU já levaram a Valec a reduzir o custo total da obra. As correções resultaram na redução do valor de referência, que caiu de R$ 4,41 bilhões para R$ 4,24 bilhões.

Valor Econômico/André Borges e Tarso Veloso | De Brasília

CAMINHADA REPUDIA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS NO RIO GONGONGI


Pitú, curuca e acari... Não queremos barragem em Gongogi. Este foi um dos gritos entoado na manhã do dia 22 de novembro, nas ruas da cidade de Gongogi, região sul da Bahia, durante uma caminhada de alerta da população acerca dos impactos e riscos da concretização do projeto de construção de barragens no Rio Gongogi.
A caminhada contou com a forte presença de estudantes, professores, pescadores e representantes de organizações, entidades e movimentos sociais. Durante o percurso foi feita uma panfletagem e diálogo sobre os impactos causados por barragens. Muita gente ficou sensibilizada com a questão, sobretudo da forma como o assunto vem sendo tratado às escondidas entre representantes do poder público e empresas interessadas. Na noite do mesmo dia, a população foi convidada a participar da Sessão da Câmara, onde o tema continuou a ser abordado.
O rio Gongogi é o principal afluente que abastece e alimenta a população daquele município. Durante a caminhada, pescadores relatavam a riqueza de suas águas e o que elas representam. Diziam quando o rio corre seu volume natural, caudaloso, é possível encontrar uma grande diversidade de pescados, que garantem a sobrevivência de muita gente, porém todo o processo de degradação que o rio vem sofrendo, quando há baixas de vazão o peixe fica mais difícil. Relatam ainda que a construção da barragem será o fim da atividade de muita gente e que é ilusão a riqueza e o progresso que muitos acreditam. Os empregos só servem para quem vem de fora, por que ali não tem mão de obra qualificada. Refletiram também que uma obra grande ocasionará a chegada de muita gente de fora, com hábitos e costumes diferentes do modo de vida dos que já habitam na região. Que as drogas, prostituição e violência são inevitáveis.
A população já tem um exemplo claro das falsas propagandas elencadas pelas empresas barrageiras. Basta olhar para o vizinho rio de Contas e observar a Usina do Funil, obra construída pela CHESF - Companhia Hidroelétrica do São Francisco, que atualmente opera com um número mínimo de funcionários. E que os benefícios que gera não cobrem os prejuízos que algumas cidades tiveram principalmente através da comercialização dos pequenos produtores que durante muito tempo foram impedidos pelo lago formado.
Os projetos de construção de barragens na região Sul não fogem ao que acontece em outras regiões. São empresas a exemplo da ODEBRECHT, GLOBAL e RENOVA ENERGIA, que chegam especulando e comprando propriedades nas áreas de seu interesse com o discurso preservacionista, logo após revelam seus objetivos. Por outro lado, há uma total conivência do poder público, seja Municipal ou Estadual, que de maneira irresponsável e incompetente entregam os recursos naturais a empresas privadas.
A lógica que vem sendo incentivada pelo governo da Bahia é de colocar a região Sul na rota do crescimento através de investimentos em toda logística de transportes a exemplo do Porto Sul, Ferrovia Oeste Leste e do incentivo a construção das barragens na região.
Ao final da caminhada a coordenação do Fórum avaliou positivamente a iniciativa, pois a partir dali a população passou a perceber que um tema de grande interesse e que desafia a sobrevivência de muita gente não pode ser tratado em portas fechadas como estava sendo até agora.
A caminhada foi uma iniciativa do Fórum Ambiental Microrregional, que junta pessoas, entidades, organizações e movimentos sociais dos municípios de Gongogi, Ibirapitanga e Ubatã. Fazem parte do fórum o Centro de Estudos e Ação Social - CEAS, a CPT, STR de Ubatã, Associação Cultural e Beneficente Antonio Pereira Barbosa - ACAPEB, Movimento CETA, e o Fórum de Luta por Terra Trabalho e Cidadania da Região Cacaueira - FLTTC.

Assessoria de Comunicação da CPT Regional da CNBB NE III

SEMINÁRIO DE GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO


No dia 19 de novembro, aconteceu no Assentamento Nova Esperança, em Arataca-Bahia, o Seminário sobre Gestão Ambiental e Desenvolvimento. O Seminário foi em comemoração aos 10 anos de implantação do assentamento, através do Programa Nacional de Crédito Fundiário e contou com as presenças do IESB, EBDA, ADAB e CEPLAC, além de representantes de outras comunidades vizinhas e da Prefeitura Municipal de Arataca, em um total de 40 pessoas.

O representante do IESB, Marcelo Araujo, fez uma apresentação sobre a gestão ambiental em propriedades rurais, explicando os procedimentos e normas legais para a sua adequação ambiental, especialmente no que se refere a Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente e outros temas como caça de animais silvestres, utilização de madeira, supressão de vegetação e redução de sombreamento em área de cacau cabruca. O representante da Ceplac fez uma apresentação sobre Cooperativismo e Associativismo, enquanto o representante da ADAB - Agência de Defesa Agropecuária da Bahia fez uma apresentação sobre desenvolvimento agrícola.
O Assentamento Nova Esperança tem uma área de 372ha, com 40 famílias, sendo que a produção de cacau representa a principal atividade econômica da comunidade. A reserva legal encontra-se em processo de regularização através do programa que o IESB vem desenvolvendo em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia e o Citibank. O assentamento localiza-se no Corredor Una-Lontras, estando vizinho ao recém-criado Parque Nacional de Serra das Lontras. Os procedimentos de implantação do parque foram, inclusive, alvo de intenso debate durante o evento, com muitas dúvidas por parte da comunidade envolvida.

ASCOM | IESB

I FÓRUM DE BIODIVERSIDADE E CIÊNCIAS HUMANAS

Os alunos do ensino médio do Instituto Nossa Senhora da Piedade, em Ilhéus, organizaram o I Fórum de Biodiversidade e Ciências Humanas, no dia 22 de novembro, com o objetivo de discutir os temas relacionados à conservação e desenvolvimento. Na ocasião, foram apresentados os trabalhos realizados pelos alunos, seguido de um debate sobre aspectos sociais, econômicos e ambientais da região Sul da Bahia. Participaram do debate, o pesquisador do IESB, Marcelo Araujo, apresentando o tema conservação da biodiversidade, a assistente social e bacharel em direito Fabiana Valéria Teixeira, com o tema aspectos sociais no município de Ilhéus.
Os debates aconteceram no auditório do Instituto Nossa Senhora da Piedade e contaram com a presença de aproximadamente 100 pessoas, incluindo alunos, pais e professores. Na ocasião, o IESB fez a doação do livro Micos Leões - Biologia e Conservação, editado pelo Smithsonian Institution e pelo Ibama. O livro relata os esforços para a conservação das espécies de micos-leões, incluindo o mico-leão-de-cara-dourada (L. chrysomelas), espécie encontrada apenas nas florestas do Sul da Bahia.
Em sua apresentação, Marcelo Araujo destacou ainda a importância do exercício da cidadania, através da participação e fortalecimento dos espaços públicos de gestão ambiental, social e econômica da nossa cidade, convidando os alunos a conhecerem o Conselho Municipal de Meio Ambiente, cujas reuniões são sempre abertas a todo cidadão.

IESB

EDUCADORES PELA SUSTENTABILIDADE

A Organização das Nações Unidas (ONU) está promovendo, entre os anos de 2005 a 2014, a Década Para o Desenvolvimento Sustentável. E no período de 29 de novembro a 10 de dezembro de 2010, ocorrerá a próxima reunião sobre o clima, COP 16, que será realizada em Cancun, no México, um ano depois do fracasso de Copenhague.

Educadores espanhóis e de países de língua espanhola e portuguesa – entre os quais professores vinculados à Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em conjunto com estados ibero-americanos e a OEI (Organização dos Estados Ibero Americanos), estão unidos no movimento Educadores pela Sustentabilidade e trabalhado em favor dos objetivos da Década. Diversas publicações, textos, leituras e boletins estão disponíveis no site: www.oei.es/decada , com a intenção de fornecer elementos importantes para a educação em todos os níveis.

“A razão desta promoção é o fato de estarmos vivendo uma situação de autêntica emergência planetária marcada por toda uma série de graves problemas estreitamente relacionados: contaminação e degradação dos ecossistemas, esgotamento dos recursos, crescimento descontrolado da população mundial, desequilíbrios insustentáveis, conflitos destrutivos, perda da diversidade biológica e cultural, entre outros”, afirma a professora Viviane Briccia do Nascimento.

Segundo a professora, é necessário, por isso, assumir um compromisso para que toda a educação, tanto formal como informal, preste uma atenção sistemática à situação do mundo, com a finalidade de proporcionar uma percepção correta dos problemas e de fomentar atitudes e comportamentos favoráveis para que se alcance um desenvolvimento sustentável.

Manifesto dos educadores.

UESC

1º WORKSHOP DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NA BAHIA


A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a Rede de Proteção à Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da Bahia (RePITTec) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) sediará o 1º Workshop de "Indicação Geográfica na Bahia", nos dias 06 e 07 de dezembro de 2010.

A Indicação Geográfica (IG) é um tema atual de importância nacional que objetiva a identificação de um produto ou serviço como originário de um local, região ou país, quando determinada reputação, característica e/ou qualidade possam ser vinculadas essencialmente a esta sua origem particular. Destacam-se os benefícios econômicos (acesso a novos mercados internos e exportação), os benefícios sociais e culturais (inserção de produtores ou regiões desfavorecidas) e benefícios ambientais (preservação da biodiversidade e dos recursos genéticos locais e a preservação do meio-ambiente)."

O evento será realizado no Auditório da Faculdade de Direito da UESC e tem como público-alvo Produtores, Associações, Núcleos de Inovação Tecnológica, entidades financiadoras, autoridades, ONGs e pesquisadores envolvidos com o tema.

O objetivo deste Workshop é a divulgação da importância da IG no contexto nacional e estadual, o estado da arte de IG na Bahia, troca de informações entre os interessados e disseminação de procedimentos para solicitação de IG.



Programação preliminar:

06/12

08:30h: Abertura
09 às 12h: Apresentação sobre processos de reconhecimento de IG INPI –importância, experiências, pontos-chave
12h às 14h: Almoço
14h às 18h: Apresentação dos grupos proponentes de IG da Bahia

07/12

09h às 12h: Mesa redonda –Tema: Estruturação de IG’s na Bahia.
14h às 18h –Visita técnica programada.

Contato: nit@uesc.br

UESC

terça-feira, 23 de novembro de 2010

NOVO ENEM SERÁ REALIZADO DIA 15 DE DEZEMBRO

A data da nova prova do Enem é 15 de dezembro, uma quarta-feira. A data foi escolhida por não coincidir com outros vestibulares. Poderão fazer a prova os estudantes que não conseguiram trocar o caderno de provas amarelo, que tinha erros de encarte e trazia misturadas folhas da prova branca. Até agora mais de 2.800 candidatos nessa situação já foram identificados pelo Ministério da Educação. Eles serão convocados para a prova através de celular e email.
Veja abaixo nota do Inep.
O Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, comunica que as novas provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza para os alunos que foram prejudicados por erros de impressão nas provas realizadas no dia 6 de novembro passado, serão realizadas no próximo dia 15 de dezembro às 13 horas.
Informa ainda que segue o trabalho de análise reanálise das 116.626 atas dos locais de prova, com o objetivo de identificar os estudantes que, por algum motivo, não tenham substituído as provas com problemas de impressão. Foram identificados, até o momento, 2.817 estudantes, menos de 0,1% do total.
O INEP informa ainda que os alunos identificados serão comunicados pelos meios habituais (e-mail, sms, e telefone). Também receberão um novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde devem se apresentar.
Estes estudantes receberão declaração de comparecimento para justificar eventual ausência do ponto de trabalho após a prova. As normas de segurança do edital do ENEM-2010 são as mesmas para a realização desta nova prova, ou seja, os alunos devem se apresentar com uma hora de antecedência no local da prova, portando o novo cartão de inscrição (que estará disponível no portal do INEP) e um documento de identidade com foto, além de caneta esferográfica preta.
estadao.com.br

SEMINÁRIO 'GESTÃO PÚBLICA EM FOCO' ACONTECE DIA 1/12


Mais uma vez a gestão pública volta a ser o foco das discussões na capital baiana. Dessa vez, em dose dupla. É que no dia 1º de dezembro, deste ano, a Associação dos Gestores Governamentais do Estado da Bahia (AGGEB) e o Instituto de Gestão da Água e do Clima (INGÁ), por meio da Universidade Popular das Águas (Unihidro), promovem a segunda edição dos seminários “Desafios da Gestão Estratégica Pública” e “Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental”. A novidade é que dessa vez eles serão realizados de forma conjunta.

Os seminários serão realizados no auditório da Casa do Comércio, Salvador, e tem como tema principal “A Gestão Pública em Foco”. O encontro, que tem o apoio da Unicamp, é voltado para gestores públicos da Bahia, Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, participantes dos Cursos realizados pelo INGÁ-Unihidro e representantes da sociedade civil. O objetivo é promover discussões qualificadas acerca de soluções em gestão pública que resultem na melhoria do serviço prestado ao cidadão.

Discussões que contextualizam a readequação do papel do Estado, enquanto protagonista e indutor do desenvolvimento, focando a efetividade das políticas públicas prometem movimentar os seminários. “Desafios da Gestão Estratégica Pública”, “Publicização”, “Parceria Público-Privada”, “Consórcios Públicos” e “Aumento da Governança das Organizações Públicas” são alguns dos temas que nortearão os debates.

O credenciamento para o evento começará a partir das 8h30 do dia dos seminários. Para inscrever-se, acesse o site da AGGEB ou clique
 aqui. Mais informações por meio do e-mail: ascom@aggeb.org.br.

XII ENCONTRO NACIONAL DE COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Começou ontem (22/11) às 08:30, e vai até sexta (26/11) às 18:00.

O XII ENCOB - Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas abordará as seguintes temáticas:

- Gestão Integrada dos Recursos Hídricos no Brasil e o modelo da Diretiva Quadro Européia

- A importância da Comunicação e Mobilização

- Qualidade das Águas e Saúde Pública

- O papel dos Comitês de Bacia na informação

- A Educação Ambiental e sua interface com os Recursos Hídricos

Dias: 22 a 26 de novembro

Horário: 08:30 às 18:00

Local: Fortaleza-Ceará

INGÁ

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

EVENTOS DE 22 A 28 DE NOVEMBRO

Foto: Divulgação
Fórum de Sustentabilidade
O Fórum de Sustentabilidade - Diálogo Visionário para Convivência e Harmonia será realizado pelo Instituto Jatobás, Progesa-FIA e FIA-USP, no dia 22 de novembro. O evento contará com palestras e mesas de debates sobre ética para a sustentabilidade, serviços ambientais e cidades sustentáveis.
Mais informações pelo telefone 11-4108.4064 ou pelo e-mail eventos@conversasustentavel.com.br.
Serviço:

Data: 22 de novembro

Local: Sala da Congregação da FEA-USP, Av. Professor Luciano Gualberto, 908 – Butantã São Paulo/ SP



Telefone: (11) 4108.4064


Centrinho promove curso sobre gestão de ONGs
O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP e a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Craniofacias (Funcraf) promovem o curso 'A nova lei da filantropia - desvendando o terceiro setor'.
O curso discutirá as questões legais e práticas de se constituir e gerir uma organização não-governamental (ONG) e será ministrado por três advogados com experiência na área. Ele ocorre nos dias 23 e 24 de novembro, respectivamente, das 19h30 às 23 horas e das 8h30 às 17h30, no auditório da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP.
As inscrições podem ser feitas no site do Centrinho. Mais informações pelo telefone (14) 3223-2100 ou (14) 3235-8437, e email eventos@centrinho.usp.br.
Serviço:

Data: 23 a 24 de novembro

Local: Alameda Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75, Vila Universitária, Bauru

Telefones: (14) 3223-2100 ou (14) 3235-8437


Oficina debate mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos
O WWF-Brasil e o Fórum Nacional de Comitês de Bacias realizam, durante o XII Encontro Nacional de Comitês de Bacia, de 23 a 25 de novembro de 2010, em Fortaleza (CE), a oficina “Os desafios da gestão integrada de recursos hídricos diante dos impactos das mudanças climáticas”.
A oficina tem por objetivo discutir os impactos esperados das mudanças climáticas nas bacias hidrográficas brasileiras visando a proposição de mecanismos de adaptação a estas mudanças de forma articulada e integrada com os instrumentos de gestão e planejamento, sobretudo os planos de bacia.
Serviço:

Data: de 23 a 25 de novembro

Local: Hotel Praia Centro, em Fortaleza (CE)






Workshop internacional de estudos para a biodiversidade
Com o objetivo de sensibilizar a comunidade científica a respeito dos chamados programas de estudos de longa duração sobre biodiversidade, o Programa Biota-FAPESP realizará, no próximo dia 23 de novembro, em São Paulo, o International Workshop on Long-term Studies on Biodiversity.
Tendência em vários países, os chamados estudos de longa duração sobre biodiversidade possibilitam entendimento – em escalas espacial e de tempo mais amplas – dos processos biológicos e humanos que determinam o padrão de distribuição e abundância de espécies.
Inscrições, programação e mais informações sobre o workshop no site.
Serviço:

Data: 23 de novembro

Local: Espaço APAS (Associação Paulista de Supermercados), rua Pio XI, 1.200, Alto da Lapa



Dia do Doador
A Associação Beneficente de Coleta de Sangue incentivará a doação de sangue em São Paulo, durante os dias 22 a 27 de novembro, em comemoração ao Dia Nacional do Doador, celebrado no dia 25 do mesmo mês.
As pessoas que estiverem interessados em praticar este ato de solidariedade podem comparecer em um dos postos de coleta, apresentar documento de identidade original com foto e ter o perfil solicitado. O doador precisa ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 kg, ter boas condições de saúde, estar alimentado e ter evitado a ingestão de alimentos gordurosos. O endereço e os horários de coleta dos postos estão disponíveis no site da Colsan.
Serviço:

Data: 22 a 27 de novembro

Local: São Paulo



ONG Brasil 2010
O ONG Brasil 2010, evento que reúne organizações não-governamentais de todo o país, será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
A exposição é organizada pela Revista Filantropia e a Diálogo Social. As inscrições de ONGs, OSCIPs, Institutos ou Fundações podem ser feitas através do site ONG Brasil.
Para se inscrever é preciso o número do CNPJ e que a ONG tenha sede estabelecida no Brasil, além de garantir presença de um representante em todos os dias da exposição (sob pena de não poder participar dos próximos eventos por dois anos).
Serão 500 organizações contempladas com stands e o critério de seleção será: estado em que atua (há cotas específicas para cada estado); área de atuação (há cotas específicas para cada área); ordem de inscrição (para critério de desempate).
Mais informações pelo telefone (11) 4689-1935 ou pelo e-mail ongbrasil@ubmbrazil.com.br.
Serviço:

Data: 25 a 27 de novembro

Local: Expo Center Norte, São Paulo - SP