"Onde funcionam as coisas é onde a sociedade se apropria dos seus processos." Ladislau Dowbor
Mostrando postagens com marcador CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Mostrar todas as postagens
sábado, 18 de junho de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
PRÊMIO JOVEM CIENTISTA 2011
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) comemorou seus 60 anos em um evento no Teatro Nacional, em Brasília, no dia 27 de abril, onde também foi apresentado o tema da edição de 2011 do Prêmio Jovem Cientista.
Neste ano, os estudantes deverão entregar trabalhos sobre “cidades sustentáveis”. As inscrições serão realizadas até 31 de agosto de 2011 , às 23h59min59seg (horário de Brasília), e deverá ser efetuada exclusivamente no endereço www.jovemcientista.cnpq.br - para as categorias “Graduado” e “Estudante do Ensino Superior”; e para a categoria Estudante de Ensino Médio , a inscrição poderá ser efetuada, preferencialmente, também no endereço www.jovemcientista.cnpq.br > Estudante do Ensino Médio ou pelos Correios, para o endereço: Fundação Roberto Marinho - Rua Santa Alexandrina, 336 – 1º andar – Rio Comprido – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20261-232.
Ao todo, são quatro categorias: graduados no ensino superior, estudantes de ensino superior, estudantes de ensino médio e mérito institucional.
Os três primeiros lugares entre os estudantes de ensino médio ganham laptops, assim como seus orientadores e escolas. As linhas de pesquisa são:
- ambientes sustentáveis: casa, escola, trabalho, espaços públicos;
- planejamento urbano e qualidade de vida;
- gestão das águas no meio urbano;
- políticas de mobilidade nas cidades;
- agricultura urbana;
- gestão de resíduos: orgânicos, inorgânicos e perigosos;
- e impactos das mudanças climáticas nas cidades.
Na categoria “graduados no ensino superior”, o primeiro lugar leva R$ 30 mil, o segundo, R$ 20 mil e o terceiro, R$ 15 mil. Entre os estudantes do ensino superior, os prêmios são de R$ 15 mil, R$ 12 mil e R$ 10 mil respectivamente. Os trabalhos devem ser sobre:
- vulnerabilidade, risco e mudanças climáticas nas cidades;
- urbanização, ambiente e gestão das águas urbanas;
- produção do espaço urbano e apropriação da natureza relacionada com a questão do solo, água, ventos e dos recursos energéticos;
- políticas urbana, ambiental e de saúde relacionadas com a questão do lixo;
- planejamento urbano, gestão e conflitos ambientais;
- políticas de transporte e de mobilidade nas cidades;
- agricultura urbana e cidade sustentável;
- implicações socioambientais da legislação urbana;
- paisagem urbana e arquitetura sustentável;
- e cidades em fronteiras transnacionais e gestão ambiental.
O “mérito institucional” premia R$ 35 mil cada para a escola de ensino médio e a instituição de ensino superior que tiverem os maiores números de trabalhos com mérito científico inscritos. Há ainda uma “menção honrosa” de R$ 20 mil para um cientista com doutorado de destaque na área.
Todos os premiados também ganham uma bolsa de estudo do CNPq e os primeiros colocados participarão da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 2012.
A premiação é uma iniciativa do CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a General Electric do Brasil (GE).
G1 São Paulo
sábado, 14 de maio de 2011
METANO LIBERADO NOS LIXÕES GERA ENERGIA ELÉTRICA
Fernando Stankuns / Creative Commons
Vista aérea do aterro Bandeirantes em Perus - São Paulo/SP
Transformar montes de lixo em algo produtivo, que diminui a quantidade de gases tóxicos lançados na atmosfera e ainda gera energia: essa é a ideia por trás das usinas de metano em funcionamento na cidade de São Paulo. Até 2007, cerca de 25% das emissões de gases de efeito estufa de São Paulo vinham dos aterros Bandeirantes (foto), ativo entre 1979 e 2006 e o maior da América Latina, e São João, que funcionou entre 1992 e 2007.
Hoje, o metano (gás 21 vezes mais nocivo que o CO2) liberado pelos lixões é usado para gerar energia elétrica. Um acordo feito com a prefeitura permitiu que os dois lixões fossem explorados para produzir energia. As empresas responsáveis por eles (Loga e EcoUrbis - que cuidam do Bandeirantes e do São João, respectivamente) fecharam uma parceria com a Biogás para que o metano captado seja queimado e transformado em eletricidade.
Os dois locais acumularam juntos 64 milhões de toneladas de lixo. O produto gerado por essa biomassa abastece 800 mil pessoas e reduz em 20% as emissões na cidade.
Vida Simples - 12/2010
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
PRIMEIRA ESCOLA DE GARRAFAS PET É CONSTRUÍDA NA ÁSIA
Construída em San Pablo, nas Filipinas, a escola feita com garrafas plásticas descartadas é a primeira deste tipo na Ásia. O objetivo do projeto é conscientizar a população sobre a importância da construção de novas escolas, além de dar novo uso a um material com descarte considerado problemático nos dias de hoje.
A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros de refrigerante e água. As garrafas PET foram preenchidas com adobe líquido, que é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras naturais. A combinação, que é relativamente barata, chega a ser três vezes mais forte que o concreto.
Em Junho, a Fundação MyShelter organizou uma corrida para coletar as garrafas PET, a campanha foi considerada um sucesso. A escola foi construída com a ajuda de dezenas de voluntários. O terreno foi doado pelo governo local de San Plabo. A escola é apenas a primeira de muitas.
Veja mais fotos e informações: BottleSchoolProject
Fonte: Meu Mundo Sustentável
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
CASCA DE BANANA PODE DESPOLUIR ÁGUA
Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de banana pode em breve dar a volta por cima. Descobriu-se que, a partir de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais pesados de um jeito eficaz e barato.
O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no Brasil.
"Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas por semana. E isso é apenas nos restaurantes", diz a pesquisadora.
Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.
Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.
MASSA CRÍTICA
"Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo para que elas participem das pesquisas", afirma.
O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da química: os opostos se atraem.
Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente carregados.
Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase sem gastos de energia.
"Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil", diz Boniolo.
As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol durante quase uma semana. Esse material é então triturado e, depois, passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam uniformes.
O resultado é um pó finíssimo, que é adicionado à água contaminada. Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de banana.
Em laboratório, o índice de descontaminação foi de no mínimo 65% a cada vez que a água passava pelo processo. Ou seja: se for colocado em prática repetidas vezes, é possível chegar a níveis altos de "limpeza".
O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio.
Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel --muito usados na indústria. Além de convites para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou o Prêmio Jovem Cientista.
Agora, segundo ela, é preciso encontrar parceiros para viabilizar o uso da técnica em escala industrial.
Folha de São Paulo
Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram métodos caros --como as nanopartículas magnéticas--, o que inviabilizava o uso em pequenas indústrias.
Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a simplesmente doá-las.
MASSA CRÍTICA
"Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo para que elas participem das pesquisas", afirma.
O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da química: os opostos se atraem.
Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente carregados.
Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase sem gastos de energia.
"Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil", diz Boniolo.
As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol durante quase uma semana. Esse material é então triturado e, depois, passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam uniformes.
O resultado é um pó finíssimo, que é adicionado à água contaminada. Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de banana.
Em laboratório, o índice de descontaminação foi de no mínimo 65% a cada vez que a água passava pelo processo. Ou seja: se for colocado em prática repetidas vezes, é possível chegar a níveis altos de "limpeza".
O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), foi pensado com urânio.
Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio, chumbo e níquel --muito usados na indústria. Além de convites para apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou o Prêmio Jovem Cientista.
Agora, segundo ela, é preciso encontrar parceiros para viabilizar o uso da técnica em escala industrial.
Folha de São Paulo
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
BAHIA TEM EMBALAGEM À BASE DE CANA-DE-AÇÚCAR
Um milhão da nova garrafa de resina da Coca-Cola, de 600 ml, será envasado, mensalmente, pela fábrica em Simões Filho.
Plant-bottle da Coca-Cola
A PET ecológica da Coca-Cola com o nome de PlantBottle, reduzirá a dependência do petróleo, e em até 25% as emissões de CO2.
Na produção, já este mês, a embalagem utiliza 30% de insumos de cana-de-açúcar, sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação à PET convencional. A PlantBottle é 100% reciclável e entra na cadeia de reaproveitamento de materiais consolidada no país desde sua chegada ao mercado.
A garrafa tem boa aceitação entre os consumidores dos Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá. No Brasil, já chegou ao Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A troca integral das garrafas PETS em todo país pela Plant-Bottle, promovida pelo Sistema Coca-Cola, será concluída até 2014. O plástico é produzido a partir da reação química dos componentes MEG (monoetileno glicol), responsável por 30% de seu peso, e o PTA (ácido politereftálico) pelos 70% restantes.
Segundo a UNICA, a produção de cada lote de 10 milhões de garrafas de origem vegetal - como é a “PlantBottle”-com capacidade para 2 litros, equivale à utilização de 68.000 litros de etanol para cada lote. Se o conteúdo de matéria-prima de cana passar de 30% para 100%, como pretende a Coca-Cola, a demanda de etanol poderá atingir 227.000 litros de etanol para cada 10 milhões de garrafas.
Bahia Negócios
sábado, 4 de dezembro de 2010
COPOS DE PAPEL QUE SUBSTITUEM OS DESCARTÁVEIS
Os copinhos de papel já estão sendo vendidos no Brasil
Já é do conhecimento de todos que copinhos plásticos são responsáveis por uma grande parcela do lixo que polui a natureza. Apesar de parecer prático, estes pequenos objetos causam problemas até para animais aquáticos que confundem o plástico com alimento e morrem sufocados. Porém uma nova tecnologia foi desenvolvida para manter a praticidade dos copinhos plásticos e aumentar o nível de sustentabilidade do produto.
Os copos ecológicos são compostos por um papel e um pequeno revestimento plástico. A invenção já existe em países asiáticos há pelo menos 10 anos e, só agora, a tecnologia foi importada e o produto é feito no Brasil.
Desenvolvidos pela empresa Ecopos, os copinhos são uma espécie de envelope com nove centímetros de altura por seis de comprimento. A capacidade de cada um é de 65 mililitros.
O objetivo da empresa é diminuir a quantidade de lixo produzida e ocupar menos espaço para armazenamento e transporte, o que, consequentemente, diminuiria também a quantidade de gases poluentes emitidos já que menos viagens seriam necessárias.
Os produtos são feitos com papel de fibras virgens (para evitar qualquer tipo de contaminação do material) reflorestadas, não possuem corantes e podem ser utilizados mais de uma vez.
Um copo ecológico é feito de papel, fácil de usar, e quando descartado não deixa resíduos tóxicos na natureza. O produto se degrada em até 18 meses.
“A vantagem de adquirir o nosso ‘ecopo’ é ter menos volume de lixo gerado. Além disso, ele é econômico porque é mais barato que o plástico e totalmente ecológico”, diz o gerente da empresa Stephano Shin em entrevista. Além de ecológico, os ecocopos são baratos: uma caixa com quatro mil copos sai por R$ 52,00.
O objetivo da empresa é diminuir a quantidade de lixo produzida e ocupar menos espaço para armazenamento e transporte, o que, consequentemente, diminuiria também a quantidade de gases poluentes emitidos já que menos viagens seriam necessárias.
Os produtos são feitos com papel de fibras virgens (para evitar qualquer tipo de contaminação do material) reflorestadas, não possuem corantes e podem ser utilizados mais de uma vez.
Um copo ecológico é feito de papel, fácil de usar, e quando descartado não deixa resíduos tóxicos na natureza. O produto se degrada em até 18 meses.
“A vantagem de adquirir o nosso ‘ecopo’ é ter menos volume de lixo gerado. Além disso, ele é econômico porque é mais barato que o plástico e totalmente ecológico”, diz o gerente da empresa Stephano Shin em entrevista. Além de ecológico, os ecocopos são baratos: uma caixa com quatro mil copos sai por R$ 52,00.
O gerente também conta que como a embalagem é pequena, os ecopos podem também ajudar a evitar o desperdício de água. “Muita gente enche copos e acaba não consumindo tudo. Com copos menores, isso acontece menos. E quem quiser, pode sempre repertir”, comenta.
A novidade só não se adequa muito bem a bebidas quentes. Como o copo é feito de papel e é fino, o líquido poderia queimar a mão de quem segurasse. Os copinhos sustentáveis são produzidos em São Paulo e podem ser comprados através do site oficial da empresa.
A novidade só não se adequa muito bem a bebidas quentes. Como o copo é feito de papel e é fino, o líquido poderia queimar a mão de quem segurasse. Os copinhos sustentáveis são produzidos em São Paulo e podem ser comprados através do site oficial da empresa.
EcoD
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
CARRO COMPLETAMENTE SUSTENTÁVEL É PRODUZIDO NO BRASIL
O carro é feito de plástico, mas é resistente / Foto: Divulgação
Um dos grandes destaques da 19ª Exposição Internacional de Tecnologia da Mobilidade, sediada esse ano em São Paulo, foi um carro elétrico totalmente sustentável produzido no país, segundo a Agência Brasil.
O automóvel construído com plásticos recicláveis é leve e tem o peso menor do que o de um veículo normal. As rodas foram feitas de um plástico industrial e são mais leve que o alumínio. Já o carpete foi feito de garrafa PET reciclada. Além disso, eles são reforçados com fibras naturais, deixando-os mais resistente.
“Há tecnologias que já estão em um, dois anos no mercado e outras demoram um pouco mais. O tema da eletrificação do veículo, com certeza vai demorar mais. Há questões a serem discutidas, como modelo de negócios para veículos elétricos, como vamos abastecer. O tempo de recarga de bateria ainda são muito longos, de 12 horas de carga”, afirmou Besaliel Botelho, presidente da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil.
De acordo com Botelho, partes do carro sustentável devem estar em uso nos próximos anos.
Por Redação EcoD
URUGUAIO DESENVOLVE BICICLETA FEITA COM GARRAFAS PET
As garrafas PET podem ter diversos destinos melhores que os lixões ou aterros sanitários. Prova disso é a criação do artista plástico uruguaio Juan Muzzi, que desenvolveu um jeito de transformá-las em uma bicicleta.
A técnica desenvolvida pelo artista, que está no Brasil há 40 anos, é capaz de fazer um quadro de bicicletas em apenas dois minutos. Para conseguir o resultado final são necessárias 200 garrafas plásticas. Os resíduos passam por um processo de trituração, viram pó, são misturados a outros elementos químicos, e então vão para uma injetora. Ao sair do molde a peça já está pronta.
O inventor garante a qualidade do equipamento dando dez anos de garantia e explica que, por ter baixos custos durante o processo de fabricação, uma bicicleta feita com material reciclado pode ser vendida por metade do preço de uma comum. Além da resistência, o material também é muito flexível, por isso não necessita de amortecedores.
Muzzi ainda não sabe como fará para conseguir uma grande quantidade de garrafas PET, mas pretende firmar parcerias com outras empresas para que seja possível aumentar a quantidade de produção e tornar o equipamento mais comercial.
Fonte: http://nossoimpacto.com
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
RECICLADOR CASEIRO DE ÓLEO DE COZINHA
Aparelho caseiro portátil permite reciclar óleo vegetal saturado, transformando óleo usado em sabão.
Assim como existem máquinas para fazer pão e sorvete em casa, em breve deve começar a ser vendido no Brasil um aparelho doméstico para produzir sabão a partir de óleo de cozinha usado, que, jogado fora, contaminaria o meio ambiente.
O aparelhinho, que mais se parece com uma cafeteira, foi criado pela Reciprátik, de Juiz de Fora (MG). O reciclador é capaz de transformar meio litro de óleo usado em 650 gramas de sabão biodegradável em até 10 minutos, apenas adicionando água e soda cáustica.
A empresa Bertussi Designdustrial, com sede na cidade de Caxias do Sul, foi a responsável por tirar do papel a idéia da Reciprátik. Observando detalhes como praticidade, por exemplo, o núcleo de carenagem de máquinas do escritório foi quem deu forma ao aparelho. O escritório caxiense, que também tem unidade no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Parque Científico e Tecnológico PUC-RS, em Porto Alegre, está desenvolvendo também o protótipo do reciclador de óleo industrial, para utilização em restaurantes, pastelarias e demais estabelecimentos que utilizam o óleo de cozinha. Esse modelo, além de sabão em barra, também poderá produzir sabão líquido.
A saber: o produto desenhado pela Bertussi também conquistou o prêmio IDEA Brasil 2010, na categoria Ecodesign.
fonte: www.clicrbs.com.br
domingo, 31 de outubro de 2010
CINCO CONCEITOS SUSTENTÁVEIS NADA CONVENCIONAIS
Todos os dias somos bombardeados de novidades do mundo automobilístico. E quando se trata de conceitos sustentáveis os designers são ainda mais criativos e desenham carros futuristas que, para muitos, extrapolam os limites da realidade. Pensando nisso, selecionamos cinco modelos de eco-carros com a aparência, no mínimo, esquisita.
Helios Concept
Esse conceito foi desenvolvido pelo estudante de design Kim Gu-Han, na Universität Duisburg-Essen, na Alemanha, e foi o vencedor do prêmio Interior Motives Design Awards 2008 na categoria Melhor uso da Tecnologia.
Mas o que chama mesmo a atenção de quem olha esse modelo são as suas placas solares suspensas. Mais parecidas com asas jurássicas, são elas que garantem a carga elétrica necessária para mover o carro.
Inspirado em animais que esticam sua pele para absorver mais calor do sol, o designer projetou o carro para que quando estiver parado, ele possa “abrir” suas quatro placas fotovoltaicas e maximizar a captação solar.
TownCar
Esse conceito, desenhado por Serge Totsky, é um utilitário cinco portas que utiliza a tecnologia híbrida para se locomover. Um sistema de combustível foi colocado na parte dianteira do carro enquanto motores elétricos estão posicionados nas quatro rodas.
Painéis solares presentes no teto garantem uma carga extra de eletricidade e permitem que o carro com visual esquisito atinja uma velocidade de até 200 km/h.
Mercedes-Benz Formula Zero
A montadora de alto luxo uniu a tecnologia limpa com a tradição da marca e a emoção da formula 1 para criar esse conceito que mistura carro de corrida e vela de barco. Utilizando princípios de aerodinâmica e da alta eficiência, o Formula Zero foi criado para obter o máximo dos motores elétrico, dos painéis solares e da vela rígida presente na parte de cima do carro.
O carro foi feito para disputar corridas sustentáveis. Cada equipe será bonificada com a mesma quantidade de energia e vencerá quem souber utilizar a eficiência energética da melhor forma. O projeto é dos designers Alan Barrington, George Yoo e Kevin Verduyn.
Peugeot Shoo
Esse modelo com cara de jet ski foi desenhado com o formato triangular para maximizar o espaço interno. Um teto solar capta a energia do sol e a transforma em eletricidade – que é enviada para os motores do carro.
Outro ponto que chama a atenção é o seu sistema pendular, que permite que a suspensão do carro acompanhe os movimentos das curvas e garanta uma sensação única aos passageiros.
VW VAN
Este projeto de carro, que seu criador, o designer Adam Danko diz ser uma reencarnação do clássico VW Transporter T1, consiste em uma caixa movida a eletricidade com uma infinidade de opções de uso. Com o chassi de metal e as paredes de vidro (transparente por dentro e opaco por fora), o carro foi projetado para abrigar um motor elétrico e painéis solares.
Nos dias de chuva, o carro poderá ser abastecido em uma tomada comum e para maximizar sua eficiência, as baterias irão captar a energia das frenagens e garantir uma energia extra. O designer, no entanto, não informou nada sobre a velocidade máxima e a distância que o carro poderá viajar com uma carga completa.
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/cinco-conceitos-sustentaveis-nada-convencionais
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
SABE O QUE É UM ECO URINOL?
Através de arrojado design, o Eco Urinol é uma prova concreta na qual desenvolvimento tecnológico inteligente é aquele que minimiza todas as formas de impactos possíveis em relação ao meio ambiente e seus recursos naturais. Desenvolvido pelo designer de produtos Yeongwoo Kim, funcionário da empresa Yanko Design, o mictório reutiliza instantaneamente toda a água usada na lavagem das mãos para a função de descarga, otimizando o tempo do usuário e poupando os recursos hídricos do planeta.
CARRO ELÉTRICO FEITO COM FIBRA NATURAL
Após anunciar que sua mais nova invenção, o carro batizado de Kestrel, seria feita à base de fibra natural, a empresa canadense Motive trouxe ao público - no lançamento oficial do veículo em Vancouver - detalhes sobre o automóvel: além de elétrico, sua carroceria é à base de fibra de cânhamo. Batizado de Kestrel, a empresa fabricante afirma que tal escolha foi devido ao material ser mais leve que as latarias habituais e não enferrujar. Para Nathan Armstrong, presidente da Motive, a medida foi uma forma de promover os grandes progressos da indústria automotiva nos dias atuais (nos quais a palavra de ordem é sustentabilidade). O veículo, que atinge a velocidade máxima de 135 km/h, faz parte da galeria de modelos do Project Ave – uma espécie de consórcio das empresas automotivas do Canadá que visa à propagação da eletromobilidade no país – e a previsão de venda é para o ano de 2012 no Canadá.
CARRO SUSTENTÁVEL
Na corrida pelo carro mais sustentável do Brasil, a Renault, ao que parece, está levando a melhor. Isso porque seu modelo Sandero, fabricado em São José dos Pinhais (PR), possui um índice de 91% de itens recicláveis. Montante 39,7 pontos percentuais acima do registrado pela filial em 2006. Conseguiu isso graças à utilização de componentes feitos de fibra de PET reciclado em peças como o forro do assoalho, o forro do porta-mala e o tampão que separa o compartimento de bagagem. Cada Sandero "consome" o equivalente a 60 garrafas plásticas de dois litros.
BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS FREQUENTADORES
Todas as luzes e os sons de uma ?balada? gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.
UNIVERSIDADE CONSTRÓI TELHADO VERDE
O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.
DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR PLANTA
Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
PRESSA? PASSA POR BAIXO
Da China, uma proposta revolucionária para o transporte coletivo
Ônibus, metrô ou aerotrem? Em se tratando do futuro do transporte coletivo, há seguidores para cada uma dessas linhas. Pois a chinesa Shenzhen Huashi criou um sincretismo, o “ônibus rápido tridimensional”. Ele tem vagões e estações, mas não é metrô. E ainda passa por cima do trânsito. É ver para crer.
Segundo a engenheira Karen Li, da Shenzhen Huashi, o “ônibus” só precisa de uma ampliação na faixa de rodagem de 60 cm e a construção das estações, o que representaria apenas 10% do custo de construção por quilômetro de um metrô. Isso para ocupar duas faixas de rolagem em uma rua comum. O ônibus tem 2,2 metros de vão livre e 4,5 metros de bitola (com largura total de 6 metros), para permitir que dois carros rodem abaixo dele.
Como é todo movido a eletricidade, também é mais barato de manter que um ônibus comum. “Ele pode custar até 30% menos”, afirma Li. Outra vantagem do novo veículo é a rapidez na implantação da infraestrutura. “Construir 40 km de metrô pode levar até seis anos, com a obstrução de diversas vias. Para o ‘ônibus tridimensional’ rodar nos mesmos 40 km, o tempo gasto é de um ano”, diz. Diferentemente dos metrôs, não há um trilho eletrificado do qual o veículo dependa para se deslocar. O “reabastecimento” é feito quando ele para na estação.
A energia pode vir da rede elétrica ou das próprias estações, que terão tetos repletos de células fotoelétricas para gerar energia por meio da luz solar. Longe de ser uma ideia sem aplicação prática, o “ônibus rápido tridimensional” começa a operar, como protótipo, em um trecho de 9 km dentro dos seis anéis viários de Beijing. Um ano depois, a área de testes será ampliada para 120 km. Com o término dos testes, será construída uma via de operação normal para o veículo, a princípio com 60 km de extensão.
Gustavo Henrique Luffo
Revista Quatro Rodas – 10/2010
Revista Quatro Rodas – 10/2010
Assinar:
Postagens (Atom)